08/03/2025

Publicação-Lucia Alves- jornalismo- Comunicação, colunista social- Vice-presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Mídia Eletrônica)- mídia- @Impactocultural_revista

A Sociedade Rosas de Ouro, sob a liderança de Angelina Basílio, conquistou em 2025 seu oitavo título no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, encerrando um jejum de 15 anos sem vitórias. Angelina, que assumiu a presidência em 2003 após o falecimento de seu pai, Eduardo Basílio, está envolvida com a agremiação desde sua fundação em 1971.​

Ao assumir a presidência há 22 anos, Angelina enfrentou preconceitos e desafios por ser uma mulher em um cargo predominantemente masculino. Ela destaca que, das 14 escolas de samba do Grupo Especial, apenas três são lideradas por mulheres, enfatizando que a atenção aos detalhes, característica feminina, é crucial para o sucesso no carnaval.​

No desfile de 2025, a Rosas de Ouro apresentou o enredo “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada”, desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Ricardo. A escola desfilou na sexta-feira, 1º de março de 2025, sendo a sexta agremiação a se apresentar no Sambódromo do Anhembi. ​

A comissão de frente encantou o público com uma coreografia inovadora que remetia ao universo dos jogos, tema central do enredo. As alegorias, ricamente detalhadas, destacaram-se pela criatividade e grandiosidade, enquanto as fantasias refletiram a atenção minuciosa aos detalhes, característica da gestão de Angelina Basílio.​

A bateria, conhecida como “Bateria com Identidade”, manteve o ritmo contagiante durante todo o desfile, garantindo a harmonia e evolução impecáveis da escola na avenida. O samba-enredo, composto por Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Salgado Luz, Leandro Flecha, Fábio Gonçalves, Fabian Juarez, Marcos Vinicius, Daniel, Wagner Forte e Biel, foi entoado com paixão pelos componentes e pelo público presente.

A trajetória de Angelina Basílio à frente da Rosas de Ouro é um exemplo de liderança feminina que inspira e fortalece a presença das mulheres no samba paulistano.

fonte- ​pt.wikipedia.org