Copersucar aposta no empreendedorismo para transformação social nas comunidades

Empreendedorismo

Em Santos, mais de 800 jovens e adolescentes passaram pelos cursos de qualificação profissional ou participaram das oficinas do Programa Conecta

A Copersucar, empresa líder mundial em comercialização de açúcar e etanol, aposta no empreendedorismo e na inovação como ferramentas para o desenvolvimento das comunidades em que atua. O Conecta, programa social desenvolvido pela companhia, completa seis anos de atuação no próximo mês de agosto e, neste período, já beneficiou mais de 30 mil pessoas, entre jovens em formação, empreendedores, integrantes das comunidades e cidadãos em vulnerabilidade nos municípios de Paulínia, Santos, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

Realizado em parceria com o Instituto Crescer, instituição que atua na área da educação, o projeto busca potencializar aspectos intelectuais, políticos, sociais, afetivos, físicos e éticos, por meio de aulas de formação, feiras de empreendedorismo, cursos de marcenaria, fóruns, peças de teatro, cafés culturais com artistas locais, oficinas esportivas e ações voluntárias.

“Nosso propósito vai além de conectar o campo ao mundo, promover energia renovável e alimento natural para o bem-estar da sociedade. Para nós, ser sustentável também é cuidar da comunidade, contribuindo para o desenvolvimento dos locais onde atuamos”, comenta Monica Jaén, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Copersucar.

Monica Jaén, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Copersucar.  — Foto: Copersucar

Monica Jaén, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Copersucar. — Foto: Copersucar

Promovendo o Empreendedorismo
O curso de qualificação profissional utiliza a metodologia de Design Thinking – abordagem utilizada para organizar o processo criativo e gerar soluções eficientes – para promover o empreendedorismo e auxiliar os participantes a criarem e colocarem em prática um plano de negócios.

Mais de 540 jovens já se formaram no curso que é gratuito e tem duração de três meses. Entre as disciplinas ministradas estão Comunicação e expressão, Empreendedorismo, Gestão da Qualidade de Vida e do trabalho, Informática e Matemática Financeira. Para participar do curso é necessário ter ensino médio completo e ser residente nos municípios em que as aulas são ministradas.

“Entendemos o quanto é importante a formação dos futuros profissionais. E é exatamente com este propósito, que procuramos trazer prosperidade para as comunidades mais necessitadas. Para muitos jovens de baixa renda, o Conecta é a chance de entrar no mercado de trabalho ou progredir com um negócio próprio”, complementa Monica.

Adaptação durante a pandemia
Devido ao isolamento social provocado pela pandemia, foi preciso adaptar as atividades à nova realidade, como explica a diretora do Instituto Crescer, Dra. Luciana Allan. “Percebemos que muitos alunos possuíam dificuldades com tecnologia e criamos mentorias individuais para dar assistência e suporte. Para mais de 70% dos estudantes, disponibilizamos crédito para acesso à internet móvel e realizar as recargas mensais. O resultado foi muito positivo, identificamos um grande avanço no uso e na aplicabilidade durante os cursos”, comenta Luciana.

Outra mudança feita pela coordenação do programa foi a retirada de um limite de idade para os participantes do curso de qualificação profissional, que antes era de 34 anos. O objetivo da mudança foi contribuir com o desenvolvimento profissional de mais pessoas, ampliando o número de famílias beneficiadas.

Casos de sucesso
Em Santos, mais de 800 jovens e adolescentes já se formaram nos cursos de qualificação profissional ou participaram das oficinas esportivas e de arte do Conecta. Outras mais de 8,8 mil pessoas ainda foram beneficiadas e influenciadas pelos fóruns em roda, cafés culturais e feiras de empreendedorismo, peças de teatro e pelas ações voluntárias promovidas pelos próprios alunos.

É o caso de Laila Oliveira (21), moradora de Santos e dona da Power Braids, empresa no ramo de tranças dreads e entrelace. Quando iniciou o curso, no começo deste ano, ela tinha pouca expectativa em relação às vendas e ao retorno que a empresa poderia dar a longo prazo. “O curso me ajudou a destravar o negócio e ampliou a minha visão, para acreditar na minha capacidade e da empresa”, contou a Laila, que ajuda na renda da família e já admite que o trabalho na Power Braids possibilite a busca de novos estudos. Ela também já tem planos para começar a confeccionar perucas, conhecidas como laces, ainda nesse ano.

Laila Oliveira realizou o curso de empreendedorismo do Programa Conecta. — Foto: Copersucar

Laila Oliveira realizou o curso de empreendedorismo do Programa Conecta. — Foto: Copersucar

Ana Carla de Moura Nogueira (31), também moradora de Santos, começou a desenvolver projetos de educação ambiental quando conheceu o Conecta: “A princípio a minha ideia era de trabalhar com alimentação vegana, mas durante o curso, com auxílio dos professores, fui moldando meu modelo de negócios. Nasceu a [Re]pense suas atitudes. O Conecta foi essencial em todas as etapas da criação e desenvolvimento da empresa. Muito mais que aulas, construímos soluções”, disse Ana Carla. Focada em educação ambiental e venda de produtos ecológicos – como escova de dente de bambu, copo e caneca de fibra de coco, talheres de bambu, ecopacks, copo e garrafa retrátil de silicone, bioglitter, canudo de inox e escova de limpeza – a [Re]pense tem como missão realizar ações que ajudem na preservação do meio ambiente.

Fonte: G1.globo.com

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