Ainda nos anos 2000, algumas montadoras nacionais viram no câmbio automatizado uma alternativa mais em conta para o crescente mercado de carros automáticos. Os componentes da transmissão eram basicamente os mesmos de uma caixa manual, mas com atuadores para a embreagem e as trocas de marchas.
No entanto, tal solução acabou não emplacando como alguns esperavam. Com uma troca de marcha lenta e manutenções constantes, a procura pelos carros automatizados caiu e as marcas foram desistindo de tal solução ao passo que automáticos convencionais e CVT foram se popularizando. Em 2020, o último carro a oferecer um câmbio automatizado era o Fiat Cronos.
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O verbo no passado é de propósito, pois a marca descontinuou a versão GSR do sedan, a última equipada com essa transmissão. O Cronos GSR não consta mais no site da Fiat e era equipado sempre com o motor 1.3 flex. Seu último preço oficial era de 66.690. Agora, a opção mais barata a dar um descanso ao pé esquerdo na linha do sedan é a versão Drive 1.8, já com câmbio automático, motor 1.8 flex e custando R$ 73.990.
A linha de câmbios automatizados da Fiat teve início em 2008 com o nome Dualogic e estreou no Stilo. A transmissão então foi usada em diversos modelos da marca, como Palio, Siena, Strada, Punto e Bravo. A unidade foi atualizada em 2012, passando a se chamar Dualogic Plus e agregando a função “creeping”, que permitia ao carro começar a arrancar sozinho em marcha lenta ao se tirar o pé do freio. Por último, o câmbio fornecido pela Magneti Marelli recebeu uma atualização derradeira em 2017, ganhando o nome GSR e o acionamento por botões no console, que era o utilizado na versão do Cronos que saiu de linha.
Thiago Moreno – Autoo
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