13/08/2025

No último 11 de agosto, a cidade de Salvador foi palco de mais do que uma cerimônia. Foi o nascimento simbólico de um novo ciclo dentro da Academia de Letras e Artes de Salvador (ALAS) — onde a arte e a palavra têm cadeira cativa.

Em uma noite marcada por emoção e reverência, Maribel Barreto foi oficialmente empossada na Cadeira nº 24 da instituição, ladeada por confrades de notável trajetória como Antônio Tadeu Menezes, Sérgio Schlang e Walter Queiroz. Mais do que nomes, símbolos vivos de um tempo em que a literatura ainda resiste — e insiste.

Sob aplausos, Maribel assumiu sua missão com o olhar firme de quem não escreve só com a caneta, mas com a alma. Em seu discurso, fez ecoar três palavras que soaram como bússola para os novos tempos: sabedoria, força e beleza. Três pilares que, segundo ela, devem guiar a atuação da ALAS rumo ao bem comum.“A cultura não é ornamento. É consciência. E Salvador precisa — mais do que nunca — de mentes que pensem com sensibilidade e escrevam com propósito”, declarou.

Mais que uma posse, o evento foi um manifesto: de que a literatura pode (e deve) ser ponte entre o individual e o coletivo, entre o sonho e o chão. Maribel também fez questão de agradecer aos que trilharam esse caminho com ela — com destaque para seu padrinho Benjamin Batista, o presidente da ALAS Sérgio Faria, o secretário Rozendo Neto e o presidente da Academia de Letras da Bahia, Aleilton Fonseca, que lhe entregou o diploma.

O sentimento dominante entre os presentes era um só: esperança. De que essa nova voz que se senta agora à Cadeira 24 não ecoe sozinha, mas inspire novos autores, leitores e cidadãos.

🎯 Porque em tempos de silêncio ruidoso, quem escreve com verdade é sempre resistência.

Publicação-Lucia Alves- jornalismo- Comunicação- colunista social- Vice-presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Mídia Eletrônica)- mídia- @Impactocultural_revista