“Meu Pai Tem Nome 2025”: Mutirão Nacional de Reconhecimento de Paternidade acontece em 16 de agosto

04/08/2025
No dia 16 de agosto de 2025, o que vai acontecer em São Paulo — e em diversas cidades do país — é muito maior do que se vê nos olhos: é o início de histórias sendo resgatadas, de vínculos sendo restaurados, de nomes sendo reconhecidos.
Estão abertas as inscrições para o mutirão de reconhecimento de paternidade “Meu Pai Tem Nome”, promovido pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE-SP). A edição deste ano faz parte de uma campanha nacional coordenada pelo Colégio Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) e conta com a adesão de defensorias públicas de todo o Brasil.
Onde vai acontecer?
Em São Paulo, o mutirão será realizado em mais de 50 unidades da Defensoria Pública, incluindo a capital, região metropolitana, interior e litoral. É o maior movimento jurídico-afetivo do país com um único objetivo: garantir que toda criança ou adolescente possa ter o nome do pai na certidão de nascimento — um direito básico, mas muitas vezes negligenciado.
O que será oferecido?
- Atendimento jurídico gratuito
- Apoio para formalizar acordos de reconhecimento
- Realização de exames de DNA sem custo
- Apoio psicológico e social
A campanha conta com parcerias de peso, como o Governo do Estado de São Paulo (Secretarias da Justiça e da Saúde), Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Como participar?

As inscrições estão abertas até 13 de agosto e podem ser feitas diretamente pelo site oficial:
Basta apresentar documentos da mãe e da criança. Em casos de reconhecimento espontâneo, o suposto pai também deve estar presente.
Por que isso importa?
Porque não se trata apenas de papel. Trata-se de pertencimento. Identidade. Cidadania.
Toda criança tem direito a saber de onde veio — e carregar o nome do pai não é luxo, é justiça afetiva. O nome é só o começo. O reconhecimento é a ponte.
“Meu pai tem nome.”
E pode ser que, neste 16 de agosto, ele também ganhe rosto, voz e presença.
Compartilhe essa informação. Você pode não saber, mas há alguém perto de você precisando dessa chance.
Porque justiça também se faz com afeto. E afeto começa com um nome.
Publicação-Lucia Alves- jornalismo- Comunicação- colunista social- Vice-presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Mídia Eletrônica)- mídia- @Impactocultural_revista