O Estado de São Paulo bateu o recorde de internações nesta 2ª feira (15.mar.2021), o 1º dia da fase emergencial para conter o avanço do coronavírus. O governo do Estado registrou 10.244 pacientes internados, alta de 63% em relação ao número de internações computado em julho de 2020, na 1ª onda de infecções.
A fase emergencial foi decretada pelo governo de João Doria (PDB) em 11 de março de 2021. Deve ficar em vigor por 15 dias.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) atualmente é de 89% no Estado, e de 90% na região metropolitana de São Paulo.
No último domingo (14.mar.2021), o índice de isolamento social, cujo objetivo é evitar a propagação do vírus, foi de 50%. Embora tenha havido queda em relação ao domingo anterior (51%), o número é maior do que a média dos meses anteriores (de 47% a 48%).
O governo quer elevar o isolamento para mais de 50%. Em 2020, a taxa foi de 59% em alguns finais de semana de março a maio.
Na nova fase, a retirada de produtos e alimentos em comércios está proibida e lojas de materiais de construção deverão ficar fechadas. As possibilidades permitidas são o drive-thru ou o delivery, que poderão funcionar por 24 horas.
O teletrabalho é obrigatório nas atividades administrativas não essenciais, em órgãos públicos ou escritórios, e há toque de recolher das 20h às 5h.
O uso de praias e parques estaduais está proibido e as aulas foram suspensas. Escolas municipais e estaduais estão autorizadas a continuar abertas apenas para alimentação dos alunos e distribuição de materiais.
Desde 3 de março, o Estado inteiro esteve na fase vermelha do Plano São Paulo, que era a mais rígida até o momento. Permitia apenas o funcionamento dos serviços essenciais.
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