PRÊMIO ARCANJO DE CULTURA VOLTA AO FORMATO PRESENCIAL. AÇÕES DE INSTITUIÇÕES DA SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO ESTÃO ENTRE OS INDICADOS

Cultura

Sérgio Sá Leitão, secretário da pasta, será contemplado na categoria Especial, que condecora nomes das artes brasileiras. Evento está marcado para a quarta-feira 8, no no Theatro Municipal 

Depois de uma edição com transmissão online em 2020, o Prêmio Arcanjo de Cultura volta ao formato presencial nesta quarta-feira (8), a partir das 19h30, no Theatro Municipal de São Paulo. A premiação deste ano fará uma homenagem ao titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, contemplado na categoria Especial, que condecora nomes das artes brasileiras. Além de Sá Leitão, serão homenageadas personalidades do universo artístico, como a cantora Leci Brandão, a secretária de Cultura da Cidade de São Paulo, Aline Torres, o elenco do musical A Cor Púrpura e a atriz Nicole Puzzi. 

“É uma honra estar entre tantos criadores e realizadores que admiro e respeito”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão. “Parabéns, Miguel Arcanjo, por sua incansável luta em defesa da arte.” 

Quatro iniciativas de instituições do Governo de São Paulo concorrem na categoria Artes Visuais. O réquiem permanente para os tombados pela Covi19, obra de Maria Bonomi, no Memorial da América Latina; OSGEMEOS: Segredos, umas das exposições de maior sucesso de público e crítica, na Pinacoteca de São Paulo; a mostra Rita Lee: A Rainha do Rock, no Museu da Imagem e do Som (MIS); e a exposição fotográfica Terra em Transe, no Museu Afro Brasil. O prêmio tem sete categorias – Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Redes, Streaming, TV e Teatro. 

Ivam Cabral, diretor da SP Escola de Teatro, também da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concorre ao Prêmio Arcanjo pela retomada presencial do Espaço dos Satyros, da Companhia de Teatro Os Satyros. “O Prêmio Arcanjo surgiu justamente em um dos momentos mais complicados da cultura, quando o governo federal extinguiu o Ministério da Cultura e declarou guerra aos nossos artistas”, disse. 

Compõem o juri do Prêmio Arcanjo, além do idealizador, o jornalista Miguel Arcanjo, Adriana de Barros, Bob Sousa, Elba Kriss, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos. A direção artística é de Ivam Cabral, a direção de produção de Elen Londero e Gustavo Ferreira, a produção executiva de Rodrigo Barros e a arte de Henrique Mello. O evento tem o apoio da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), SP Escola de Teatro, Theatro Municipal de São Paulo e Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. 

3º PRÊMIO ARCANJO DE CULTURA – INDICADOS 2021 

ARTES VISUAIS 

Luiz Braga: Máscara, espelho e escudo, do Instituto Tomie Ohtake
Pela reunião de 40 anos de trajetória fotográfica, sob curadoria de Paulo Miyada e Priscyla Gomes. 

Madalena Schwartz: As metamorfoses – Travestis e transformistas na SP dos anos 70, do IMS – Instituto Moreira Sales
Pela valorização de importante memória fotográfica para as diversidades, sob curadoria de Gonzalo Aguilar e Samuel Titan Jr. 

Maria Bonomi – Réquiem para os tombados pela Covid-19 na América Latina, do Memorial da América Latina.
Pela homenagem aos mortos na pandemia no continente, em obra idealizada com Jorge Damião e Helena Peres Oliveira. 

Naïfs do Brasil, do Sesc São Paulo
Pela valorização da arte popular, em mostra no Sesc São José dos Campos, e na Bienal Naïfs do Brasil, no Sesc Piracicaba, sob curadoria de Ana Avelar e Renata Felinto. 

Ocupação Paulo Freire, do Itaú Cultural
Pela recuperação da memória do mais importante pedagogo brasileiro no ano do centenário de seu nascimento. 

OSGEMEOS: Segredos, da Pinacoteca de São Paulo
Pela mostra que reuniu a importante obra dos irmãos paulistanos diante dos olhos de 500 mil pessoas e sob curadoria Jochen Volz 

Rita Lee – A Rainha do Rock – Rock Exibithion, do MIS – Museu da Imagem e do Som
Pela mostra que percorre a trajetória da mais importante mulher do rock brasileiro, sob curadoria de João Lee, direção artística de Guilherme Samora e cenografia de Chico Spinosa, sob supervisão da própria Rita Lee 

Terra em Transe, do Museu Afro Brasil
Pelo importante recorte fotográfico que retrata a diversidade do Brasil, sob curadoria de Diógones Moura 

CINEMA 

A Última Floresta, de Luiz Bolognesi
Por valorizar a ancestralidade indígena Yanomani e a preservação da Floresta Amazônica, em um filme delicado e potente. 

Deserto Particular, de Aly Muritiba
Pelo olhar sensível para o amor em tempos contemporâneos, por meio de um personagem à deriva nas estradas da vida. 

Doutor Gama, de Jeferson De
Por recuperar a história do legendário abolicionista, que foi precursor na defesa de direitos para a população negra no Brasil. 

Emicida: Amarelo, É Tudo pra Ontem, de Fred Ouro Preto
Por contar de forma abrangente a história do rapper paulistano e fazer dele um representante da questão negra no Brasil. 

Marighella, de Wagner Moura
Por apresentar às novas gerações a história do guerrilheiro brasileiro, vivido por Seu Jorge, e pela superação da censura. 

Narciso em Férias, de Renato Terra e Ricardo Calil
Por rememorar com sensibilidade o período de prisão política de Caetano Veloso durante a ditadura militar brasileira. 

Sertânia, de Geraldo Sarno
Por ser um filme definitivo sobre o sertão brasileiro, fazendo homenagem à altura ao Cinema Novo e a Glauber Rocha. 

Urubus, de Claudio Borrelli
Pelo olhar interessado e poético para o mundo da pichação na cidade de São Paulo, quarta maior metrópole do mundo. 

DANÇA 

A Casa, de Marisa Bucoff, e Transe, de Clébio Oliveira, do Balé da Cidade de São Paulo
Pelo potente retorno ao presencial, com duas coreografias inéditas que conquistaram o público com seu diálogo com a vida e a morte. 

Cura, da Cia de Dança Deborah Colker
Pela poética discussão de nossos limites e luta contra preconceitos, com dramaturgia de Nilton Bonder e trilha de Carlinhos Brown. 

Grécia Catarina
Pelo destaque no Balé da Cidade de São Paulo, com seu grande talento e representatividade negra na dança. 

Ismael Ivo (in memorian)
Pela trajetória irretocável e pioneirismo na dança que fez dele bailarino, coreógrafo e gestor cultural respeitado mundialmente. 

Leilane Teles
Pela valorização de ícones baianos na coreografia Umbó e pelo destaque no elenco do musical Donna Summer. 

Rui Moreira
Pela primazia na construção de impecável carreira na dança, repleta de pontes potentes em seu trilhar artístico. 

Silvia Gaspar
Pela trajetória de brilhantismo como dedicada e talentosa bailarina, com especial destaque para sua atuação no Grupo Corpo. 

Zebrinha – José Carlos Arandiba
Pela trajetória de incomensurável contribuição à dança, com primor coreográfico ancestral no Balé Folclórico da Bahia, Bando de Teatro Olodum e Cia. dos Comuns. 

MÚSICA 

Ana Cañas
Pelo ótimo álbum Ana Cañas canta Belchior, postura solidária e estreia da paulistana como apresentadora em Sobrepostas no Canal Brasil. 

Anná
Pela instigante versão contemporânea do clássico Tico-Tico no Fubá, single do álbum Bra$ileyrah, da cantora paulista de Mococa. 

Don L
Pelo inquieto álbum Roteiro pra Aïnouz vol. 2 do rapper cearense que inovou com videoclipe vertical Na Batida da Procura Prefeita. 

Juçara Marçal
Pelo sensível álbum Delta Estácio Blues, com produção musical do criativo Kiko Dinucci, no qual a paulistana navega em temas cruciais. 

Kaê Guajajara
Pelo urgente álbum Kwarahy Tazyr da rapper indígena maranhense que valoriza a luta dos povos originários em suas músicas. 

Marina Sena
Pelo potente álbum de estreia De Primeira, como qual a mineira de Taiobeiras furou a bolha do pop, com o hit Por Supuesto. 

Rico Ayade
Pelo solar EP Tropicaê – Rico canta Caetano, no qual os baianos se encontram e que ganhou clipe O Leãozinho com olhar LGBTQIA+. 

Tuyo
Pelo profundo álbum Chegamos Sozinhos em Casa, do trio formado por Lio Soares, Lay Soares e Machado. 

REDES 

Célia Xakriabá
Pelo pioneirismo no ativismo indígena da intelectual Xacriabá e comando do primeiro podcast indígena do Globoplay, Papo de Parente. 

Esse Menino
Pelo inteligente personagem criado por Rafael Chalub, que ironizou o comportamento do governo brasileiro com as vacinas. 

Festival AfroMusic
Por valorizar a música e intelectuais pretos da cena independente, realizado em formato digital e acessível. 

Ilana Kaplan
Pela provocativa personagem Keila Mellman, que expõe de modo certeiro a cafonice da ostentação em tempos tão difíceis. 

Maíra Tatuyo
Pelo destaque nas redes sociais, sobretudo TikTok, por compartilhar a rotina da vida indígena às margens do Rio Negro, em Manaus. 

Mano Brown – Mano a Mano
Pela estreia do podcast no Spotify, com entrevistas surpreendentes e relevantes com personalidades que democratizam discussões atuais. 

OLA Podcasts
Por ser uma plataforma brasileira que valoriza constantemente a cultura e democratiza o acesso ao formato podcast.  

Supla
Pela reinvenção nas redes sociais, que o coloca em diálogo com as novas gerações em redes como TikTok e Instagram. 

STREAMING TV 

Camilla de Lucas, João Luiz Pedrosa, Juliette Freire e Gilberto Nogueira
Pelo destaque junto ao público e consagração nas redes sociais, por conta da passagem pelo BBB 21 da Globo. 

Elenco trans de Manhãs de Setembro
Pelo destaque na série no Amazon Prime Video, protagonizada por Liniker e com Clodd Dias, Linn da Quebrada, Divina Nubia e Danna Lisboa. 

Impuros
Pela destaque mundial da série do Star+ protagonizada por Raphael Logam, ator duas vezes indicado ao Emmy Internacional. 

Roda Viva
Pelos 35 anos, renovação multiplataforma, com entrevistados e entrevistadores que valorizam a diversidade e o debate de ideias na TV Cultura. 

Saia Justa
Pelas discussões e opiniões que representam a mulher contemporânea, com Astrid Fontenelle, Gaby Amarantos, Mônica Martelli e Pitty no GNT. 

Trace Brasil
Pela valorização da cultura afrourbana brasileira em formato multiplataforma, no Globoplay, Multishow e redes sociais. 

Verdades Secretas 2
Por ser a primeira novela brasileira produzida para o streaming no Globoplay, com o autor Walcyr Carrasco antenado ao novo público. 

Que História É Essa, Porchat?
Pela marcante presença multiplataforma, com conteúdo de entretenimento de qualidade, sob comando de Fábio Porchat. 

TEATRO 

Afluentes Acreanas, do Teatro Candeeiro
Pelo resgate delicado e potente da história indígena na formação do Acre, valorizando nomes importantes da cena na Amazônia, com texto e direção de Jaqueline Chagas. 

Aurora, da Cia. de Teatro Os Satyros
Pela retomada presencial do icônico Espaço dos Satyros. com elenco, texto e direção potentes, em uma ode de amor a São Paulo, por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez. 

Donna Summer, O Musical, da Atual Produções e Barbaro!
Por recuperar a Rainha da Disco Music, com elenco talentoso e trio afinado de protagonistas: Karin Hils, Amanda Souza, Jennifer Nascimento, sob direção de Miguel Falabella. 

Bullying, O Musical, da Dagnus Produções
Pelo frescor da pertinente obra escrita e dirigida pelo jovem Allan Oliver, com elenco que promete futuro farto ao teatro musical brasileiro. 

Diego Ribeiro, de Pink Star, e Letícia Soares, de A Cor Púrpura
Por atuações arrebatadoras como protagonistas de seus respectivos espetáculos, conquistando o coração do público. 

O L Perdido, da Ventilador de Talentos
Pelo divertido jogo cênico entre duas grandes atrizes, Agnes Zuliani e Grace Gianoukas, em uma comédia sobre os conflitos do Brasil. 

Sertão Encantado, da Cia Contraste
Pelo pioneirismo na retomada dos musicais nacionais, com valorização de nossa cultura sertaneja, no espetáculo escrito e dirigido por Diego Summer. 

Turmalina 18-50, da Cia Cerne
Por recuperar a importância histórica de João Candido, com um belo trabalho da Cia. Cerne de São João de Meriti, escrito e dirigido por Vinicius Baião. 

ESPECIAL 

Alê Youssef
Pela retomada do Studio SP, um dos mais emblemáticos palcos da música em São Paulo, em sociedade com Ale Natacci e Ronaldo Lemos. 

Aline Torres
Pelo pioneirismo em ser a primeira mulher negra secretária de Cultura da Cidade de São Paulo, com grande contribuição ao setor artístico. 

Elenco de A Cor Púrpura
Pelo talento farto e espírito de equipe neste musical já lendário, repleto de corpos e almas negras que emocionam o público. 

Grace Gianoukas
Pelos 40 anos de brilhante carreira no teatro, foco do solo Grace em Revista, criação da Terça Insana e destaque nas novelas da Globo. 

Grupo Gattu
Pelo constante trabalho de formação de novos públicos para as artes cênicas no acolhedor Teatro do Sol, em Santana, zona norte de SP. 

Hernan Halak e Felipe Gonzalez
Por construírem pontes musicais entre Brasil e América Latina com o internacional Festival Mucho, da Mundo Giras e Difusa Fronteira. 

Ilu Obá de Min
Pela valorização da arte negra e da mulher no Carnaval de São Paulo, constantes ações sociais e de formação com foco na cultura de matriz africana. 

Leci Brandão
Pela irretocável carreira na música, dedicação social relevante e pioneirismo feminino na história do samba e do Carnaval brasileiros. 

Nicole Puzzi
Pelos 50 anos de carreira com gigantesca contribuição ao cinema, ao teatro e à TV, onde apresenta o inovador Pornolândia no Canal Brasil. 

Selo Lucias, da Adaap
Pela contribuição à memória do teatro brasileiro e homenagem a Lucia Camargo, com edição de livros emblemáticos como Teatro de Grupo na Cidade de São Paulo.  

Sérgio Sá Leitão
Pela constante contribuição à classe artística à frente da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. 

Zé Celso e Teatro Oficina
Pela trajetória de 63 anos do mais longevo grupo teatral do Brasil, com amplo reconhecimento internacional e estética singular. 

Serviço
Prêmio Arcanjo de Cultura 2021 – 3ª edição
Quando: 08/12/2021, quarta-feira, às 19h30
Onde: Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro)
Cerimônia gratuita para convidados, seguindo os protocolos e com carteira de vacinação completa
Instagram: @premioarcanjo e @miguel.arcanjo 

Fonte: Cultura.sp.gov.br

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