Aceitação do PIX no comércio quase dobra no 2º trimestre

Tecnologia

A utilização do PIX no segmento de pagamentos digitais do comércio varejista, tanto físico quanto online, quase dobrou entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano. É o que aponta o “Estudo PIX Gmattos”, divulgado recentemente pela consultoria Gmattos.

O levantamento indica que a modalidade lançada no ano passado representava 1,16% do volume total de transações nos três primeiros meses de 2021. Já ao final do segundo trimestre, o número saltou para 2,16%, podendo fechar o ano com 3,4% se os vetores de crescimento forem mantidos.

Considerando apenas o comércio eletrônico, a aceitação do sistema de pagamentos instantâneos mais que dobrou, segundo a consultoria. A tecnologia era utilizada por apenas 16,9% dos lojistas consultados no início do ano, número que passou para 40,7% ao final do segundo trimestre.

O uso do PIX nas lojas físicas também tem crescido, segundo a pesquisa.O uso do PIX nas lojas físicas também tem crescido, segundo a pesquisa.Fonte:  Freepik 

De acordo com o CEO da empresa, Gastão Mattos, essa evolução no uso da ferramenta tem a ver com a alta taxa de conversão que a solução dá ao e-commerce (de 60% a 90%). Ele afirma ainda que as transações com PIX representam de duas a três vezes mais faturamento, comparada com outras formas de pagamento.

Débito perde força

Na pesquisa realizada entre os dias 1º e 10 de julho, levando em conta as maiores lojas online do país, a consultoria constatou que o débito foi o meio de pagamento mais afetado pelo crescimento do PIX. Isso contraria a previsão dos especialistas, que acreditavam na perda de força do boleto.

Entre as lojas que aceitam PIX nas vendas online, 91,6% ainda disponibilizam o boleto como alternativa. Já no caso do pagamento via débito, apenas 33% delas mantiveram essa opção com a nova modalidade.

Cada vez mais popular, o PIX também tem atraído golpistas. Na tentativa de melhorar a segurança, o Banco Central limitou as transações  em R$ 1 mil no período noturno, enquanto o Procon-SP sugeriu um limite ainda menor.

Fonte: tecmundo.com.br

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