02/07/2025

Era pra ser uma sexta-feira comum no bairro Cidade Kemel, em Poá.
Só mais uma vistoria social da Defesa Civil.
Mas o que estava no ar… não era só vento.
Era um cheiro forte, denso — típico de entorpecente queimando ou sendo preparado.
E foi esse cheiro que revelou o que poderia ter ficado escondido por muito mais tempo.
Um Diagnóstico Social que Descobriu um Diagnóstico Criminal
A Defesa Civil fazia um mapeamento em uma área invadida quando os agentes sentiram um cheiro suspeito vindo de um barraco.
A simples dúvida virou denúncia.
E em poucos minutos, a Guarda Civil Municipal de Poá e a Polícia Militar estavam no local.
Um Barraco, Um Depósito de Tráfico
Dentro do imóvel improvisado, nada de moradores — só provas do crime:
- Grande quantidade de substâncias análogas à maconha
- Diversas embalagens plásticas para fracionamento
- Uma balança de precisão
Tudo organizado como num pequeno centro logístico do tráfico.
Segundo José Ferreira de Souza, secretário de Segurança,
“Provavelmente o local servia para abastecer o tráfico da região. Já solicitamos perícia e será feita a contabilidade da droga.”
Mas E Os Responsáveis?
Atenção: ninguém foi preso até o momento.
Mesmo com o flagrante do material ilegal e o cenário montado, nenhum suspeito estava no local.
O barraco estava vazio — como se alguém tivesse saído minutos antes.
Ou pior: como se estivesse sempre um passo à frente.
Uma equipe do Canil da GCM iniciou buscas nos arredores para localizar os envolvidos.
O Caso Segue em Investigação
Todo o material apreendido foi levado para a Delegacia de Poá, onde a ocorrência foi registrada.
A Polícia Civil dará andamento às investigações e poderá usar imagens de câmeras e relatos locais para tentar identificar os responsáveis.
A droga estava lá. O cheiro entregou. O barraco virou manchete.
Mas os donos do crime… sumiram no ar.
O cheiro denunciou. Mas por enquanto, o tráfico continua sem rosto e sem algemas.
Publicação-Lucia Alves- jornalismo- Comunicação- colunista social- Vice-presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Mídia Eletrônica)- mídia- @Impactocultural_revista