Mini Brasil: 13 anos de um sonho que virou esperança para crianças em Poá

16/07/2025
No coração do Jardim América, em Poá, existe um lugar onde o futebol vai muito além do campo. Um espaço onde cada chute carrega um sonho, cada treino é um passo rumo a um futuro melhor e cada sorriso de criança é combustível para continuar. Esse lugar se chama Associação Esportiva Mini Brasil, que acaba de celebrar 13 anos de história.
Mais do que um projeto esportivo, o Mini Brasil é um abraço à comunidade. É onde mais de cem crianças encontram acolhimento, aprendizado, disciplina e afeto. Ali, elas não apenas jogam futebol – elas vivem experiências que moldam caráter e despertam esperança.

Uma família que cresce com amor
Quem chega ao Mini Brasil logo percebe que não há hierarquias rígidas. Não existe apenas um presidente, treinador ou voluntário. O que existe é uma grande família, unida pelo propósito de cuidar das crianças e apoiar os pais. É um espaço de empatia, onde cada pequeno é visto como parte de algo maior.

O que move o projeto não é dinheiro, e sim o amor voluntário. Ninguém recebe salário, não há patrocínios fixos ou renda gerada. Muitos deixam compromissos pessoais de lado para fazer o Mini Brasil acontecer, mostrando que, quando existe vontade de transformar vidas, nenhuma dificuldade é maior que a missão.

Publicação-Lucia Alves- jornalismo- Comunicação- colunista social- Vice-presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Mídia Eletrônica)- mídia- @Impactocultural_revista
E há ainda um ingrediente especial: a fé. Para todos que participam, o projeto é uma missão divina. É Deus quem capacita, quem dá forças nos momentos difíceis, quem ajuda a superar cada obstáculo.
O sonho e a força de Nei

Tudo começou com um sonho. Nei, o idealizador, sempre acreditou que poderia fazer a diferença na vida das crianças da comunidade. E ele não apenas acreditou: ele agiu. Durante 13 anos, mesmo “entre trancos e barrancos”, Nei não desistiu. Quando faltava ajuda, ele buscava. Quando não havia recursos, ele pedia, corria atrás, inventava soluções.
Hoje, Nei é mais do que o fundador. Ele é um exemplo vivo de perseverança e dedicação. Para as crianças, é um mentor; para os voluntários, é inspiração; para a comunidade, é o coração que mantém o Mini Brasil pulsando. Sua principal missão? Não deixar nenhum sonho morrer.
União para superar dificuldades

Chegar aos 13 anos de história não foi fácil. Houve burocracias, falta de apoio, muitas “pedras no caminho”. Mas sempre que os problemas pareciam grandes demais, a comunidade se unia. Porque, como eles dizem: “não adianta se desesperar, é juntos que conseguimos seguir em frente.”
E foi assim, com paciência, união e fé, que o projeto foi resistindo e crescendo, recebendo não só crianças do Jardim América, mas também de outras comunidades que encontraram ali um porto seguro.
O impacto que vai além do esporte
No Mini Brasil, cada treino é uma lição de vida. Ali as crianças aprendem valores como disciplina, respeito e trabalho em equipe. Os pais, por sua vez, sentem segurança por saber que seus filhos estão em um lugar saudável, aprendendo e sonhando.

Para quem participa como voluntário, a experiência é transformadora. Muitos dizem que se sentem honrados em poder dedicar tempo e esforço a algo tão significativo. A cada pequeno sonho realizado, a cada olhar de esperança, todos são lembrados do porquê de estarem ali.
O Mini Brasil é mais do que um projeto esportivo. É um legado de amor, fé e perseverança. É a prova viva de que, quando existe propósito e união, um simples sonho pode mudar não só vidas individuais, mas toda uma comunidade.
Como dizem os que fazem parte dessa história:
“Aqui não formamos apenas jogadores. Formamos pessoas.”
Publicação-Lucia Alves- jornalismo- Comunicação- colunista social- Vice-presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Mídia Eletrônica)- mídia- @Impactocultural_revista





